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22 outubro 2012

6 - PAIS E FILHOS: A Realidade dos relacionamentos na família




1.2. A Realidade dos relacionamentos na família.

Dificilmente encontra-se um lar ou uma família que não passa por problemas de relacionamentos envolvendo pais e filhos. A cada ano vários livros sobre o assunto são escritos para tentar auxiliar a melhorar esse relacionamento. Tem aumentado em muito o número de pais que tem procurado psicólogos e conselheiros em busca de uma solução para o problema que enfrentam com os filhos. Para tanto há a necessidade de se entender melhor como anda esse relacionamento dentro do lar.  

1.2.1. Pais e filhos um relacionamento de conflitos.

Conflitos sempre fizeram parte do relacionamento familiar, entretanto parece que nos dias atuais essa tensão tem aumentado. A família em geral, hoje esta vivendo uma crise de relacionamentos saudáveis, e isto não só entre marido e mulher, mas também e de uma forma intensa, entre pais e filhos.  
Dentro do contexto da família o relacionamento entre pais e filhos tem sido cada vez mais conturbado e difícil. Não são apenas os pais que se lamentam dos seus filhos. Constantemente os filhos também se queixam dos seus pais, e não raro esse relacionamento conflituoso tem levado para dentro dos lares muita preocupação, dores e sofrimento.
Paes chama a atenção para o fato de que há certas áreas em que o ser humano parece regredir. Ele destaca que: “A qualidade da vida emocional das pessoas está piorando a cada dia. Nos relacionamentos interpessoais falta carinho e sobra agressividade, falta compromisso e sobeja infidelidade” (p. 12). Chegando assim a triste constatação de que o caráter das pessoas está enfraquecido, e isso tem-se refletido em todos os seus relacionamentos, e infelizmente, de uma forma cada vez maior entre pais e filhos.
O pastor e pedagogo Domingos Mendes Alves, em um artigo na revista lar Cristão, chama atenção para o fato de que o relacionamento entre pais e filhos tem enfrentado crises de afetividade e autoridade. Segundo ele: “A crise de afetividade refere-se à ausência de um relacionamento mais intimo, onde o diálogo, a compreensão, o toque, o companheirismo, fazem parte do simples, do natural e do cotidiano da vida” . Já a crise de autoridade tem a ver com a ausência da autoridade dos pais e o estabelecimento de limites para os filhos. “Muitos não conseguem conquistar autoridade paterna, gerando um ambiente de permissividade e desestrutura” (Alves 2003, p. 20). Percebe-se claramente que a grande dificuldade para os pais tem sido o fato de, por um lado, não saber como se aproximar e se tornar mais íntimos, mais amigos dos filhos, e por outro lado até que pontos devem exercer a sua autoridade sobre os filhos sem que isso se transformar em autoritarismo. 
Paes ainda destaca que: “o relacionamento entre pais e filhos nem sempre é muito amigável. De um lado, muitas vezes estão pais intolerantes, exigentes demais, agressivos e que não dialogam com os filhos; de outro, filhos que não aprenderam o significado do respeito e da obediência.” (p. 119).



"A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família."
Léon Tolstoi

PAULO MIGUEL AGUILAR

continua...